Ana EMTG – Diário de um Enfermeiro
Está na altura de mais um enfermeiro EMTG em destaque! Apresento-vos a Ana Bodega, um ambiciosa enfermeiro espanhola que trabalha na Holanda há quase dois anos. Desde pequena que sonhava trabalhar na área da saúde. Quando tinha 17 anos, ia com frequência visitar o seu avô ao hospital. Na altura ficou impressionando com o trabalho que as enfermeiras faziam enquanto trabalhavam! Ficou motivada e quis fazer o mesmo pelas outras pessoas. Esta atitude bem-humorada torna a numa excelente candidata para ser enfermeira. Na EMTG, é com grande satisfação que recebemos a Ana. Durante o blog desta semana, vamos acompanhar a sua jornada de vida e trabalho na Holanda.
Sobre Ti
1. Qual o teu nome e idade?
Chamo-me Ana e tenho 24 anos.
2. De onde vens?Sou de Espanha e nasci em Madrid.
3. Em que Universidade é que tiraste o curso?
Estudei enfermagem na Universidade CEU San Pablo em Madrid.
4. Por que é que decidiste ser enfermeira?
Desde pequena que sempre tive vontade de fazer alguma coisa relacionada com a saúde. Quando tinha 17 anos, o meu avô ficou muito doente e passou muito tempo no hospital. Visitava-o frequentemente e tive a oportunidade de ver como todas as enfermeiras cuidavam dele. Todas fizeram o possível para ajudá-lo naquele momento difícil. A partir desse momento, senti-me inspirada e motivada a fazer o mesmo por outras pessoas.
Ser enfermeira na Holanda
5. Desde quando é que moras na Holanda e onde trabalhas?
Comecei a trabalhar na Holanda em Outubro de 2019, numa casa de saúde em Boxtel, Brabant. Este trabalho fez-me crescer na carreira de enfermagem e a partir de agosto de 2021 trabalharei num hospital em Eindhoven.
6. Quais são algumas das funções que desempenhas no dia a dia?
Trabalho como enfermeira registrada numa casa de repouso, o departamento onde trabalho é básico. Tenho diferentes tipos de clientes, mas a maioria depende da nossa ajuda.
O meu turno começa às 7h da manhã. A primeira coisa que faço quando chego é (re)ler a evolução e as mudanças ocorridas nos últimos turnos. De seguida, todos ouvimos o que os nossos colegas do turno da noite têm a dizer. Cada paciente tem uma agenda para o dia, o que nos dá uma visão clara do que deve acontecer; por exemplo: cuidados matinais, monitoramento de sinais vitais, glicemia, administração de medicamentos, inserção de cateteres, cicatrização de feridas, cuidados com cateteres, fisioterapia, visitas ao dentista, atividades como bingo ou compras, etc. Por fim, organizamo-nos como equipa e estamos prontos para começar. Paralelamente, alguns de nós são a pessoa de contacto entre o paciente e a casa de saúde. Ou seja, nós (enfermeiras) também temos a responsabilidade de organizar tudo que diz respeito ao atendimento do paciente regular.
Conhece o reel do Instagram da Ana em serviço. Clique aqui.
7. A cultura de trabalho holandesa é muito diferente do teu país?
Não tenho muita experiência de trabalho na área da saúde em Espanha, pois apenas trabalhei como estudante. Eu diria que o trabalho em si não é muito diferente. Obviamente, existem diferenças porque esta é outra cultura. Mas uma coisa que verifico é que os Holandeses estão abertos e curiosos para saber como trabalhamos em Espanha. Eles sempre definem objectivos, fazem planos e usam feedback para aprender uns com os outros.
8. O que gostas mais no teu trabalho?
Para mim, a ligação que crio com alguns dos meus clientes! O fato de eles confiarem em mim e poder fazer a diferença na sua vida. Também adoro e acho fofo quando me tentam ajudar no aprendizado do idioma.
Por outro lado, a estabilidade da profissão e o apoio que recebo dos colegas de trabalho é incrível.
Trabalhar fora
9. Quando e por que é que decidiste trabalhar na Holanda como enfermeira?
Sempre quis morar no estrangeiro para aprender e viver novas culturas. Viajei duas vezes para a Holanda com amigos e gostei muito. Durante o último ano da minha licenciatura, houve uma feira de emprego na minha universidade e eu fiquei cativada pelo programa [EMTG]. Não pensei duas vezes e candidatei-me imediatamente a esta fantástica experiência.
10. Quais são os maiores desafios em trabalhar como enfermeira num país estrangeiro? Como é que os superas-te?
Para mim, o idioma era o maior obstáculo. Mas depois de o aprender “Alles komt goed” (Tudo ficará bem). Pela minha experiência, as pessoas aqui são directas e abertas para falar sobre qualquer coisa e esperam que sejamos assim também. Para mim, o que realmente ajudou, foi ser honesta e realista sobre o que eu sabia e o que não sabia, seguir o fluxo e estar aberta para aprender quando existia a oportunidade. Vai chegar o dia em que “dá o clik”, e tudo começa a fazer sentido, catalisando enormes melhorias.
11. Quais as vantagens em trabalhar no estrangeiro para a sua vida profissional e pessoal?
Profissionalmente, saliento a estabilidade e oportunidade de continuar a crescer e aprender. Além disso, a possibilidade de trabalhar numa profissão reconhecida com cargas de trabalho administráveis.
Pessoalmente, encontro enorme satisfação no equilíbrio saudável entre a vida pessoal e profissional.
Holanda
12. Como é a tua vida na Holanda? Como usas o teu tempo livre?
Eu estou sempre muito ocupada. Gosto muito de ser independente e livre, mas ao mesmo tempo aprecio a estabilidade e segurança no dia a dia. Gosto de visitar amigos, explorar novos cantos do país, fazer exercício, fazer caminhadas…Há sempre o que fazer, as oportunidades são infinitas.
12. O que é que mais gostas da Holanda?
Gosto mesmo muito da mente aberta e do sentimento de boas-vindas dos Holandeses. Aprecio também o multiculturalismo que se mistura com tradição e valores. Na Holanda, descobri-me! Aqui temos a oportunidade de ser quem realmente somos!
13. Quais são os teus objectivos para o futuro na área de enfermagem na Holanda?
Os meus objectivos passam por continuar a aprender e melhor o máximo possível para me poder especializar no futuro.
Mensagem
15. Que mensagem deixarias para os futuros enfermeiros que estão a pensar trabalhar no estrangeiro?
Eu diria: Vão em frente, aproveitem! Se estão a pensar trabalhar no estrangeiro, este é um programa muito bom para começar. Aprendem o idioma, conseguem um emprego e tem apoio durante toda esta aventura. Ainda conhecem pessoas incríveis que compartilham os seus interesses. Embora seja uma grande mudança de vida, efectivamente é preciso ser-se realista sobre o que esperar. Para quem efectivamente quiser dar este passo, é bom relembrar que é necessário ser-se paciente, respeitoso e de mente aberta. Isto foram coisas que me ajudaram muito.
És enfermeira(o) e tens interesse em saber como é trabalhar na Holanda?
Na EMTG, temos todo o prazer em compartilhar contigo as oportunidades de trabalho que estão disponíveis! Se tens uma alma aventureira como a Ana, então talvez seja do teu interesse progredir na carreira, obtendo cada vez mais crescimento pessoal e profissional no estrangeiro. Podes entrar em contacto com o recrutador de Portugal e seguir as nossas redes sociais para saberes mais sobre o programa EMTG.