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Os meus primeiros tempos numa

equipa de trabalho holandesa

Blog de opinião: Federica, Enfermeira da EMTG. 

 Dá para acreditar que trabalhar em apoio domiciliário numa equipa com uma gestão autónoma significa não ter chefe?
Por favor, não entendas mal as minhas palavras. Tu tens sempre que responder pelas tuas ações, claro: para contigo mesmo e para com os teus pacientes em primeiro lugar, mas também para com o teus colegas e tua empresa. Dentro da equipa, no entanto, não há um chefe, como habitualmente acontece. Não há ninguém para te controlar, para te dar indicações rigorosas ou mesmo ordens. Os membros da equipa são todos iguais. … O quê? O que é que isso significa? Há auxiliares e Enfermeiros e, entre estes, diferentes tipos de Enfermeiros. Então, como podem ser todos iguais entre si? 

Os vários membros da equipa têm formações e funções diferentes, de facto. Também a responsabilidade dada a cada um não é a mesma. O profissional que pratica determinado ato de Enfermagem no paciente é responsável pelo que faz. Por outro lado, o estabelecimento (e a gestão) dos planos de cuidados de Enfermagem são da competência dos Enfermeiros, especialmente dos licenciados (nível 5 na Holanda). 

Mas não ter alguém responsável por ti, que está lá basicamente para resolver os teus problemas, que faz tantas coisas pela equipa mesmo que ninguém se perceba… faz com que a própria equipa deva assumir algumas dessas tarefas. E o que é que então acontece? Algo especial: as pessoas param de pensar somente pela sua própria perspetiva pessoal, às vezes talvez egoísta e singular, e começam a dar o seu melhor pelo grupo. Cooperam umas com as outras, para fazer com que  a equipa funcione: não se tornam preguiçosos ou menos dedicados ao trabalho; na verdade, fazem exatamente o oposto. 

Juntos, os profissionais delegam responsabilidades, tomam decisões importantes juntos, reinventam-se e operam em função da “causa” (ou, melhor ainda, da equipa), fazendo estes os seus próprios interesses.  A flexibilidade das pessoas é admirável e é incrível como as novidades e as mudanças rapidamente acontecem dentro da equipa: tudo isso porque ninguém impõe a sua própria opinião. Tudo cresce espontaneamente dentro da equipa e cabe aos seus integrantes deixar que isso se torne realidade. 

 É sem stress? Claro que não. Mas, do meu ponto de vista, vale a pena.  Gostarias de viver a experiência EMTG? 

 Contacta-nos para o recruitment@emtg.pt para mais informações! 

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